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O medo em tempos de pandemia

O medo é uma porta de entrada para o desequilíbrio emocional, ele desestabiliza o ser humano, paralisando suas ações.

Em tempos de pandemia e na eminência de a qualquer momento se contaminar por um inimigo invisível, e mortal o medo tem se feito presente de forma crescente em públicos de diferentes idades.

É preciso ter ousadia e coragem para enfrentar essa situação, que merece cuidados especiais, evitando assim que não evolua para quadros mais comprometedores, caso não seja dada a devida atenção e tratado efetivo.

O medo pode ser um sentimento positivo, diante de situações de perigo, pois se refere ao instinto de autopreservação da vida, mas pode também ser patológico, a partir do momento que modifica a rotina de vida de quem está vivenciando esse sentimento de forma intensa e dolorosa.

É muito importante relatar a alguém de sua confiança, e observar dados relevantes, como o isolamento, vontade de permanecer sempre no mesmo ambiente, o silêncio também pode se fazer presente em alguns momentos; o medo pode ser desenvolvido sob diversos aspectos, e se não tratado, pode se transformar em fobias das mais diversas, como a fobia social, que mostra a dificuldade em transitar livremente, ter uma vida social normal, ou agorafobia, que é o medo de estar junto a um grupo de pessoas, dentre outras infinitas situações e possibilidades.

O medo patológico pode comprometer a vida do paciente em todos os níveis e contextos como o social, profissional, seus relacionamentos, sua saúde física, podendo impactar diretamente por exemplo na área financeira da pessoa atingida, dentre outras. Por isso é de suma importância buscar atendimento profissional e procurar alguém apto e capacitado para essa demanda crescente nestes tempos se pandemia.

Vale algumas dicas como tentar não se isolar, ter contato com pessoas, verbalizar sua dor e procurar ajuda de uma equipe multiprofissional (psicólogo, terapeuta ocupacional) pode ser de grande valia, mas é preciso entender que os piores medos que enfrentamos não são as ameaças de fora, e sim os produzidos pela nossa mente, em sua maioria fantasiosos, uma projeção de um universo interior adoecido.

Vale ressaltar que quando em crianças o medo de aproximação de pessoas, roer unhas, querer dormir de luz acesa de repente, se esconder, pode demonstrar situações abusivas, portanto devemos ficar de olhos bem abertos.


 
 
 

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